Eu tava vendo o vídeo que postei abaixo.
Como pode o palhaço envolver as pessoas, de tal modo, a partir de regras tão bobas que ele cria?
A Julie Goell, na oficina que participei no Anjos do Picadeiro 2009, dizia que era importante o palhaço criar um mundo.
A Renata Lemes, numa oficina de Teatro de rua esse ano falava do jogo, falava da criação e do estabelecimento de regras no grupo... parâmetros/regras que surgem...
Essas duas coisas me vieram à mente quando vi esse vídeo... para mim falam a mesma coisa - ou ao menos estão intimamente ligadas, não sei ao certo onde se juntam, se separam, se tocam ou se fundem, mas...
E essas duas coisas falam do que faz esse palhaço no vídeo, que estabelece as regras de um jogo, criando um universo - a bolinha imaginária e tudo mais em torno desse "fato" (o homem que vai para segurar o saco com a bolinha, o modo de posicionar o homem, de brincar com o olhar dele para cima "deixando a bolinha cair no chão), etc.
Sem muita clareza do que estou pensando e tentando compartilhar aqui,
vejo no trabalho desse palhaço, como se faz brotar jogo a partir "do nada", criando assim, um universo e de como as pessoas entram nesse universo-jogo!
Essa capacidade muito interessa à minha palhaça, a Provisória...
O vídeo:
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