terça-feira, 18 de agosto de 2009

“Aprendi que é preciso dar a cara para bater”

Atualmente, há uma semana, trabalho no Departamento de Artes e Esporte da Secretaria da Educação de SINOP -MT. Lançada a idéia de nos apresentarmos nas escolas, logo o grupo se prontificou. Não com a mesma visão que eu: a minha é mostrar arte, a delas iniciar um diálogo de um modo menos formal. Tudo bem. Tô muito contente com essa oportunidade. Começamos.
Hoje contamos história: eu e a Fran, numa escola bem distante chamada Silvana. A Fran foi só na confiança, mas foi muuuuiiito legal. Ela tem um nível de escuta imenso, extraordinário! "coisa de músico", diz ela. E ela tem razão.... como ator tem dificuldade de desenvolver essa habilidade...
Correu tudo bem, fluiu, e não lembro de nada nesse momento para registrar como aprendizado.
Se me lembro, retomo.


Mas à tarde... ixii à tarde....
A apresentação era para pessoas da 5º à 8º série. Muuita gente, dividimos em torno de 200 para cada apresentação.
Usei a oportunidade para fazer o palhaço... e como sempre... saio com uma sensação de fracasso imenso... pois na primeira apresentação 100% do público era meu, na segunda, apenas 70%...


Outro dia, outra apresentação... eu afinei algumas coisas, inseri outra, extraí mais algumas. Funcionou!!! A sensação era maravilhosa!!!!

Hoje eu buscava uma fala da Tiche Vianna. Encontrei uma resportagem que a certa altura contava sobre a ida da artista à Itália para pesquisar comédia dell'arte:
"Em terras européias, trabalhou com um grupo de iranianos na confecção de máscaras e passou experimentá-las nas ruas. “Aprendi que é preciso dar a cara para bater”, diz ela, que saiu do Brasil com uma mochila nas costas e muita curiosidade e voltou como referência na construção de máscaras."


Na linha que escolhi trabalhar - palhaço, improviso e participação do público, o tapa na cara é mais forte... mas a recompensa... quando chega... é EXTREMAMENTE gratificante...


***interno: esta reflexão tem uma cópia ampliada sem imagem nos racunhos salvos. ao reler, retomá-la. Mais reflexões no caderno do "pequeno príncipe."***

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