sábado, 27 de março de 2010

Juventude Titiritera -JUTI

Quando eu descobri essa Juventude Titiritera - JUTI, fui tomada de encanto.
Existe um grupo de JOVENS profissionais que se reúnem para fazer coisas juntos (para estar!). Eles tem seus trabalhos independentes e se juntam para brincar (a sério)! E para resistir! Para lutar pela arte, pela vida.
Quem me falou deles foi Carlos Cadenas que esteve com eles e tem contato pois também é da Colombia e está em Florianópolis a terminar seu mestrado. Nos encontramos no curso de Fiorella, de palhaço, fim de 2008.
A JUTI desenvolve uma passeata para a qual reunem as equipes, distribuem tarefas, constroem os bonecos, ensinam aos novatos e vão para as ruas. Bonecos e palhaço, vale ressaltar!
A últama sacada que eu descobri deles - meu! que sacada! - foi um Match de Impro de teatro de objetos e, outro dia, foi de bonecos!!!!!









É muito verdade, só para sublinhar, que um Match de Teatro de Animação é tecnicamente MUITO MAIS EXIGENTE que do teatro sem animação.



Gostaria muito de conhecê-los... guardo o desejo de chegar até eles e abraçar esse grupo de pessoas que consegue, nos dias de hoje, estar pelo simples fato de compartilhar e nisso, se fortificar...

Mais sobre eles:
http://www.lajuti.com/

BLOG (com vários vídeos): http://lajuti.blogspot.com/



sexta-feira, 26 de março de 2010

Será que será um processo (consistente)?

Hoje voltei pra casa saltitante.
Conheci o Miguel num cuso que fizemos juntos de teatro de rua.
No caminhar das coisas, em sua tentativa de me ajudar no engodo que está se desengodando que é a minha vida, ele me disse que acha que eu tô precisando mesmo é colocar essa palhaça pra fora...
Tenho mil planos e idéias para isso, mas vou dando prioridade à outras coisas...
O fato é que parece que pode estar nascendo aqui um processo de estudo...
Um presente do Miguel pra mim.
Ele me propôs ir a algum lugar apenas com os sapatos que eu suponho (e havia lhe dit)o que possa ser um ponto de partida para cena. Se tiver algumas idéias posso prepará-las, mas sem preocupação... ir... estar...
Tinha pensado sobre isso hoje... em onde apresentar e testar coisas... pensei na universidade, ufc, ali nas casas de cultura, naquele horário de fim de tarde em que muitos estão...
Ele vai comigo.
Frio na barriga...
E me disse que no curso de dança contemporânea iniciante (que farei por duas semanas), eu levasse meu sapato comigo... se aparecesse uma oportunidade eu os calçasse...
Falta marcar uma data - depois que eu encerrar umas coisitas, inclusive o curso de dança que ele me apoiou que fisesse já que pretendo mexer com dança na cena.
E vou caraminholar como esse processo pode ganhar constância... virar um treinamento, um modo de criação que tem frequencia na semana...
permanência na minha vida...
Acho que os grandes artistas se diferenciam dos demais sobretudo pela permanência no que fazem... pesquisam, perguntam, experimentam, muitas horas de sua semana, é seu trabalho... como é Tiche Vianna, como é Ésio Magalhães, como é LUME, como... como...

Gostaria muito de poder escrever muitas e muitas vezes sobre isso aqui mais na frente... sobre os passos, descobertas, erros, acertos, frustrações e o aprendizado de não sentir frustração com o erro, mas apenas tomá-lo como parte do processo...

E vamo!...
Que hoje eu durmo contente só com a possibilidade de construir um processo de ser palhaça!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Boneco de Luva - Tradição e modernidade hispano-francesa

Da Cia. Pelele, a artiz-animadora Paz Tatay é uma mulher que vale por dez. Seu espetáculo é daqueles que provoca dor de tanto rir.
Achei um trechinho em vídeo (que há muito procuro, tal minha vontade de rever)...
Não foi esse o espetáculo que vi, mas vale a pena!
Em cena, ela com os bonecos e um músico.

sábado, 20 de março de 2010

Máscaras, tipos urbanos, teatro de rua.... cruzamentos...

Achei essa gente aqui ó... me pareceu um cruzamento verdadeiramente orgânico entre tradição e contemporaneidade... fiquei com vontade de ver o espetáculo...



Site do grupo Teatro de Figuras: http://teatrodafigura.multiply.com/

sexta-feira, 19 de março de 2010

Gardi Hutter

Ela é considerada uma das melhores palhaças do mundo...
O que muito me leva a pensar sobre os tipo de risos...
De mais a mais... lá vai um pouco sobre ela, que estará aqui em Fortaleza, é importante vê-la. Abaixo, uma entrevista que encontrei com ela. Para pensar... você concorda ou discorda? Disso ou daquilo?

Site dela: http://www.gardihutter.com/
No youtube: http://www.youtube.com/user/gardihutter

Videó:








Palhaça mais famosa do mundo chega ao Brasil com novo espetáculo
In (com mais imagens): http://deutsche-welle.de/dw/article/0,,4933231,00.html




Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Em 'O ponto', Hutter é esquecida embaixo do palco
Nunca o trágico esteve tão próximo ao cômico como nas peças de Gardi Hutter, atriz suíça considerada a palhaça número 1 do mundo. Em entrevista à Deutsche Welle, Hutter falou sobre o novo espetáculo que leva ao Brasil.

Considerando a quantidade de prêmios recebidos e as quase três mil apresentações em quatro continentes, a atriz suíça Gardi Hutter é sem dúvida a palhaça mais conhecida do planeta.
No próximo domingo (29/11), Hutter dá início em Florianópolis a uma turnê pelo Brasil com seu novo espetáculo Souffleuse (O ponto), a tragicômica história de uma mulher que não somente trabalhava, mas também morava embaixo de um palco, até que foi lá esquecida quando o teatro mudou de lugar.
Além de Florianópolis, ela apresentará seu novo espetáculo em teatros no Rio de Janeiro, em Brasília, Fortaleza e São Luís. Em entrevista à Deutsche Welle, Gardi Hutter falou sobre seu trabalho, sua nova peça e a condição de palhaça. Diferentemente do que muitos pensam, a atriz afirmou que seu lugar é no teatro.
Bildunterschrift: Para Hutter, o cômico não se separa do trágico
Deutsche Welle: Por que você se tornou palhaça?
Gardi Hutter: Eu frequentei uma escola clássica de artes cênicas em Zurique e, desde o princípio, notei que tinha um talento para o cômico e também que, em toda a literatura teatral, seja ela clássica ou moderna, simplesmente não existiam papéis cômicos para mulheres jovens.
E o palhaço sempre me fascinou. Ele é a liberdade em pessoa. A ele, tudo é permitido. Ele pode ser mau, pode ser antipático. Ele é motivo de risos, de aplausos e, por isso, ele é querido.
Você tem vantagens por ser uma palhaça mulher?
A desvantagem foi que eu não tinha exemplo nenhum a seguir. Não havia referências. Claro que Charlie Chaplin e Buster Keaton são exemplos. Mas era como se a forma feminina da comédia não existisse. Eu não sabia se o motivo era biológico ou sociológico. Essa situação me revoltava e, por outro lado, me dava a energia necessária para aguentar alguns anos até que a peça estivesse pronta.
Quando ela ficou pronta, eu só tive vantagens como mulher, porque é raro, porque é novo, porque em festivais de comédia há 18 homens e talvez duas mulheres. A imprensa reagiu com grande interesse. Passei então a ter vantagens por ser raridade.
Bildunterschrift: 'Joana D'ArPpo': a lavadeira que se achava Dom Quixote
Na sua peça Joana d'ArPpo, você faz o papel de uma lavadeira que luta contra inimigos fictícios em sua lavanderia. Até que ponto essa é uma peça feminista?
Diz-se que o palhaço não tem sexo. E não tem mesmo, mas até agora ele era só masculino. O palhaço funciona através do exagero. Ele é tão trágico que se torna cômico. Para mim, era importante que também se pudesse rir de uma mulher.
Eu sou uma mulher autônoma, com uma empresa, mas minhas peças não são ideológicas. Acho que o palhaço rejeita qualquer tipo de ideologia. Quando eu conto uma história, é a lógica da história que me impulsiona, não a minha ideologia.
Pode-se pensar que Joana d'ArPpo é uma peça feminista, mas em todas as histórias de palhaço, existem perdedores, pessoas em má situação, que estão à margem da sociedade, que passam fome, que são pobres. Charlie Chaplin, por exemplo, não faz o papel de um homem rico, feliz, mimado, mas de um mendigo. Mas, no caso dos homens, a ideologia não é questionada. No caso das mulheres, sim.
Bildunterschrift: Lugar de palhaço é no palco, diz Hutter
Existem diferentes tipos de palhaço. Charlie Chaplin é um deles. Como é o seu?
Acho que esta diferença está na história que conto. Não por ser ideológica, mas por ser uma mulher, conto histórias do mundo feminino que até agora não foram apresentadas no palco. Onde já se viu uma lavadeira, uma secretária, uma Souffleuse e uma costureira, que será a próxima, em peças de palhaço?
As histórias escritas até hoje são em sua maioria histórias masculinas, o material das histórias femininas ainda não foi revelado. E isso tampouco é ideológico. Ao se introduzir uma ideologia, o palhaço some. Como artista, procuro naturalmente um material que ainda não foi utilizado.
Você utiliza pouca linguagem e também pouca mímica, mas conta uma história em suas peças. Um palhaço precisa contar uma história? E o lugar dele é no circo?
É um enorme engano achar que o palhaço pertence ao circo. No circo, há uma tradição de palhaço, mas ela é muito recente. Somente há 150 anos há palhaços em circos e, para muitas pessoas, palhaço e circo são a mesma coisa. Mas o palhaço é bem anterior ao circo. Já existiam na época dos gregos, dos romanos. O saltimbanco é um tipo de palhaço.
No teatro, encontram-se palhaços nas peças de Shakespeare, na Commedia dell'arte. O arlequim é uma espécie de palhaço. A história do palhaço se confunde com a história da civilização. Nas grandes festas de inverno, quando os mortos vinham ao mundo dos vivos, já existiam figuras bufonescas. Em toda sociedade, tais figuras foram criadas para funcionar como uma espécie de válvula de escape. E elas aparecem muito antes no teatro do que no circo.
Bildunterschrift: Protagonista de 'O ponto' é esquecida em seu lar sob o palco
Em 2007, você recebeu o grande prêmio do Festival Internacional Fringe de Nova York, considerado o talvez mais importante festival de artes performáticas do mundo. Pode-se dizer que você é a melhor palhaça do planeta?

A imprensa escreve isso sobre mim, mas eu não posso dizer isso, naturalmente. Mas eles escrevem pela falta, porque existem tão poucas palhaças. Há algumas, mas em todos os festivais nos encontramos. Então eu penso: Ah, nós cinco novamente. Eu conclamo todas as mulheres: escrevam suas peças! Eu quero concorrência.
Como é a nova peça que você leva agora ao Brasil?
Para o Brasil, eu levo agora a Souffleuse (O ponto). Em comparação com a Joana, com a qual me apresentei quatro vezes no Brasil, O ponto é mais teatral. Antigamente, embora isso exista ainda hoje, havia no meio dos palcos do teatro uma cúpula e lá embaixo uma pessoa sussurrava o texto para atores que o esqueciam. Essa função era exercida, na maioria das vezes, por uma atriz mais velha e sem trabalho, que acabava assumindo o ponto do teatro.
Ela conhece os atores pela voz e pelo cheiro do pé, porque ela sempre vê o mundo por baixo. Ela construiu uma boa vida embaixo do palco. Fez lá uma casinha, com livros, quadros, flores. O caminho para o trabalho não é longe e ela tem que se vestir bem só até a cintura, porque o resto não se vê.
Mas o teatro vai fechar, porque um novo prédio foi construído e ela é então esquecida. Somente durante o decorrer do espetáculo, ela nota que está sozinha. É naturalmente uma situação triste. Isso é o que acontece hoje a muitas pessoas cujas profissões não são mais requisitadas ou foram demitidas. No caso da Souffleuse, é ainda pior. Ela é simplesmente esquecida e não pertence mais a lugar nenhum.
Bildunterschrift: Hutter é autora de suas próprias peças
No entanto, o espetáculo é engraçado. Eu atraio as pessoas através de seus verdadeiros medos e aflições. A situação da Souffleuse é muito pior do que a dos espectadores, mas eles riem dela a noite inteira. Isso é o que me fascina no palhaço – que ele possa fazer algo tão triste se tornar cômico.
Acho que quando algo é somente engraçado, 15 minutos depois ele se torna monótono. Acredito que o que faz o público amar o palhaço é o fato de ele ser trágico. Sua história é ainda mais trágica que a história das pessoas na plateia. Ao rir do trágico, o público também se liberta dos seus medos.
Entrevista: Carlos Albuquerque
Revisão: Rodrigo Rimon

quinta-feira, 18 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

A força no olhar...

Ontem no hospital... eu quis chorar... minhas lágrimas chegaram a aparecer... mas empurrei-as pra dentro... aquele corpo torcido pela paralisia cerebral com gemidos de dor intermitentes e sem parar... me faziam dor...
Como ajudá-lo, como arrancar dele aquela dor que há dias ninguém consegue descobrir...
Dra. Sirene com bola de sabão... largou logo e segurou a mão dele... condoída ao ver a cena...
a bola de sabão veio parar na minha mão... como se eu conseguisse fazer alguma... mas eu fiz e ele olhava para elas... Dra. Sirene dizia "Vai passar, vai passar, vai passar..." Era visível sua vontade de que passasse.
Eu não ousaria dizer que ia passar... mas, depois de algumas bolas de sabão coloquei minhas mãos, nos peitos e nas costas, apertando sem machucar como se quisesse, eu, sem nada saber, encontrar onde estava a dor e fazê-la passar com minhas mãos... chamei o René... foi um impulso, me veio ele... às vezes ele parava de gemer... queria eu que fossem minhas mãos... mas acho que era o cansaço do longo tempo sentindo dor e contraindo a musculatura... em alguns momentos ele olhava em meu olhos e eu tentava com toda minha vontade dizer-lhes, em meu olhar: "tenha forças, não desista!"
Já é um forte quem se propõe nascer num corpo tão tolhido quanto o dele...
Ele olhou-me algumas vezes...
Carrego seu olhar comigo...
e a imagem de seu corpo retorcido...
As lágrimas vêm ao lembrar da cena... porque... nem sei... mas não é pena dessa vez... acho que é por ver num espírito e seu corpo, a força da luta no caminho de ser melhor...
A força...
A emoção de me deparar com a força... que penso nunca teria...







Técnicamente, guardo uma questão: como palhaços interferem em situações extremas como essa? como fazem os doutores da Alegria? Como fazem os Palhaços sem fronteira?
Vou buscar...

quarta-feira, 3 de março de 2010

Marias das Graças

Vontade demais de conhecê-las...

só uma palhinha de nadica de nada:



http://www.asmariasdagraca.com.br/

terça-feira, 2 de março de 2010

COMPARTILHANDO UM PUNHADO DE RISO...

Eu procurava algo para ir a primeira vez ao hospital...
No blog dos Doutores da Alegria...
Achei esse relatório... e achei essa figura sem noção, esse tal de Dr. Mané... fiquei apaixonada... pelo texto... e acho que por ele tambémm... afinal o texto saiu de dentro dele...
Até peguei uma foto dele... pra ver que cara ele tinha (sim porque juízo vi logo que ele veio sem...)....
depois de ver o rosto dele, segue abaixo um escrito da figura...
Carol








Relatórios 2008: Hospital Santa Marcelina
Maio 15th, 2008 de Doutores da Alegria

Olá, ilustríssimo Dr. Pinheiro, minhas colegas de trabalho, amigos leitores do Hospital Santa Marcelina e pessoal da rua Alves Guimarães nº 73¹.

O Dr. Mané chegou. Chegou… Chegou! A viagem foi longa e demorada.

Saí em fevereiro do Hospital do Campo Limpo sem destino definido e fui para a rua Alves Guimarães nº 73. No caminho encontrei-me com Dr. Pinheiro, que estava na mesma situação. Caminhando e prosiando², avistei um punk loiro atravessando a rua. Então eu disse para o Dr. Pinheiro: “Aquele cara é o Supla?”. E o Dr. Pinheiro entendeu: “Vamos fazer uma dupla?”. Fiquei constrangido com o convite, não podia corrigi-lo, pois, por um lado pareceria que eu o estava chamando-o de surdo ou lesado, por outro lado, daria a entender que eu articulo mal as palavras, então respondi prontamente: “Sim! Sim! Sim!”. E aceitei. Outras duplas têm outros processos de escolhas: por afinidade artística e intelectual, por pressão e ameaça e por propina e chantagem.

Chegando lá na rua Alves Guimarães nº 73, encontramos outros Doutores. Para quem não sabe, o dia de escolha do hospital em que a dupla vai trabalhar durante o ano é chamado de “Dia de escolha do hospital em que a dupla vai trabalhar durante o ano”. É realizado anualmente e vou relatar agora como ocorreu este ano.

Começamos pela manhã com uma conversa sobre o destino dos hospitais, o destino dos Doutores, a vida, a arte e outros assuntos de maior relevância que não me lembro agora, mas eram. Como ainda era verão, a conversa ficou acalorada e a escolha se transformou numa disputa. Todas as duplas se uniram entre si mesmas, inclusive Batman e Robin, que foram responsáveis pelo bat - boca.

Negociações, palhaços ao telefone, desespero, dor e ranger de dentes, advogados, veterinários (se alguém passar mal), enfim… Já eram 8 da noite e o impasse continuava. Depois de uma disputa acirrada pelo Hospital Santa Marcelina, ganhamos de 3 sets a 0, com parciais de 25-21, 26-24 e 25-22, de outra dupla que prefiro não mencionar. Mesmo porque não lembro, desmaiei com uma última bolada.

Bem tudo isso para relatar como foi minha chegada ao Santa³. Mas agora passo a palavra ao meu parceiro Dr. Pinheiro.

Dr. Pinheiro: Prefiro não me declarar!

Dr. Mané: Então eu me declaro: EU TE AMO!

Grossário:

1 - rua Alves Guimarães nº 73 - a) Vide Guia de São Paulo pág. 149; b) local de grande concentração de palhaços, quase um circo; c) mais conhecida como “A sede”.

2 - Prosiando - Jeito caipira de conversar.

3 - o Santa - Forma simplificada de se referir ao Hospital Santa Marcelina, da rua Santa Marcelina nº 177, bairro de Itaquera, São Paulo Brasil, América do Sul, Planeta Terra, Via Láctea.

Dr. Mané Pereira (Márcio Douglas)
Doutores da Alegria São Paulo


In: http://blog.doutoresdaalegria.org.br/2008/05/15/relatorios-2008-hospital-santa-marcelina/

PALHAÇA DE HOSPITAL - JÁ PENSOU? QUE PRESENTE DA VIDA?

Comecei com uma cia. chamada Trupe do Riso a fazer experiências. É um estágio. Se eu for aprovada, serei contratada para levar meu palhaço ao hospital.

Estou muito contente!!!!

é uma oportunidade muito grande de aprendizado... de troca... de relacionamento.

Fui sábado. a primeira vez. Já escrevi um monte sobre isso (não aqui) e por isso não vou me alongar aqui. Mas foi muito bom! Aprendendo... aprendendo.... coisas para pensar, coisas para experimentar, coisas para melhorar, coisas para DEsCOBRIR....

olhar... relação... jogo de pista.... ganhei!!!!! ÊEEÊÊÊ, eu e o José.... que veio fazer exame de sangue... ele me disse que tem medo de cirurgia... e depois me desafiou a comer três bolachas de água e sal em 1 minuto.... pah! perdi o desafio.... ganhei no meu palhaço... mas sinto que poderia ter ganhado mais se eu tivesse me preocupado menos em ser engraçada e tivesse me atolado ainda com mais verdade no jogo... (dia 27 de fevereiro de 2010)

no hospital... a Júlia... levei comigo pra casa, quis voltar no outro dia... coisas para pensar... (28 de fevereiro de 2010)

estado... não abandonar o estado... o estar... PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DO MEU TRABALHO-PESQUISA nesse momento...






[fotos que a Nalvinha, essa mulher forte e sorridente que está entre nós, tirou em seu celular. Nós jogamos pista com ela e com o José. Rolou uma conexão muito legal entre nós! Muito sincera ali...
Da esquerda para direita: Dra. Provisória, vulgo Ludovica Pandolfa Bereba I, Nalvinha e Dr. Dondom]

...

...

...